Desde o advento do cinema, o espectador se acostumou a ver imagens relacionadas ao que está ouvindo, geralmente sob a forma de diálogo ou narração. Por isso, para não confundir a audiência, relacione o som e a imagem.
Não estou dizendo para que sejam literais, evite o tipo de comentário "Luiza está comendo pão". Se isso está óbvio na imagem mostrada, você pode aborrecer o seu público.
Em novelas de rádio, muitas falas são incluídas no diálogo para informar os ouvintes sobre o que eles não podem ver. No cinema ou TV, isso não é mais necessário, muito menos em apresentações.
A imagem veio para facilitar e esclarecer a informação de acordo com o pensamento do autor. Muitas vezes, para passar uma informação sem o uso da imagem, é preciso textos e textos e você ainda corre o risco de a pessoa entender de outra maneira completamente diferente do que você queria dizer: Se eu disser, imagine uma menina loira, de vestido de bolinha com um cachorro, você pode imaginar uma menina gorda, magra, comprida, bonita, feia, com cabelo curto, comprido, liso enrolado, as bolinhas podem ser grandes, pequenas, vermelhas, pretas, amarelas; o cachorro pode ser grande, pequeno, peludo, escuro, claro, magro, gordo, enfim, as possibilidades são imensas.
Se eu coloco a imagem na tela, as pessoas vão imaginar exatamente como eu quis que elas imaginassem. Ou seja, o ideal é que o diálogo ou a narração complemente o que está sendo visto.
31.7.09
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