30.6.09

Truques e dicas para tornar sua apresentação mais envolvente e visual

A Duarte Design, uma das maiores empresas especializada em apresentações do mundo, vem lançando alguns vídeos curtos com truques e dicas sobre concepção e design de apresentações. O objetivo é ajudar a tornar as apresentações mais envolventes e visuais. Vale a pena conferir.





26.6.09

Simplicidade nåo é ser simples

Não poderia deixar de dividir com vocês esse post do Garr Reynolds sobre simplicidade. Você vai poder conferir também uma de suas apresentações.

22.6.09

Infographic sobre "MANTEIGA"

The Touchwall

Quem for para Cannes Lion esse ano terá a sua disposição um megapainel inteligente e interativo, que servirá como centro de informações no Festival.

Criado pela Schematic, o Touchwall foi projetado para ajudar as pessoas a aproveitarem o máximo as atrações. Nele, é possível encontrar bares, restaurantes, ter acesso a programação e até agendar reuniões.

A funcionalidade e interação dessa ferramenta abre novas possibilidades para shoppings centers, eventos, complexos de lazer...



19.6.09

CONtrastes

Não dá pra pensar design como a cereja do bolo e sim como a receita de combinação dos elementos para se chegar ao bolo. O contraste é um desses elementos.

O objetivo do CONTRASTE é tornar sua página atrativa visualmente e criar uma hierarquia organizacional entre os diferentes elementos.

Se dois elementos juntos não tem claramente uma diferença, você gera um conflito. O segredo é, se dois ou mais elementos não fazem parte da mesma informação, diferencie-os completamente.

Podemos usar o contraste de várias maneiras, você pode diferenciar uma letra pequena de uma grande, pode colocar uma fonte em estilo antigo e outra mais moderna, uma cor fria de uma mais quente, um fio grosso de um fino, uma imagem grande de uma pequena etc.

O uso do contraste por se dar pela Cor, pelo TAMANHO, pela Fonte, FORMAS, mas não seja timido, se for usar contraste, use de VERDADE.

16.6.09

Computador x Pensamento x Criatividade x Computador. Para onde estamos indo?

Gráficos são um caso a parte em apresentações. Apesar de terem o suposto objetivo de facilitar a visualização de um dado, a cada dia que passa vejo que a situação vai piorando, apesar de todas as dicas e soluções fáceis que encontramos em livros, blogs, sites, palestras, enfim, é só olhar ao redor com um pouquinho mais de atenção para perceber que o que a maioria está fazendo em seus slides está errado. Não porque não está bonitinho, ou porque as cores foram mal escolhidas, mas simplesmente porque não dá pra entender o que a pessoa quer mostrar com "aquilo".

Os gráficos em 3D são os campeões. Outro dia, assistindo uma grande variedade de palestras de grandes nomes do mercado brasileiro, vi coisas de deixar qualquer um de cabelo em pé: gráficos com porcentagens que não se relacionavam entre si, por exemplo: um bloco de 20% estava exatamente igual ao de 80% em tamanho e proporção, você só sabia a diferença porque tinha um número em cima do bloco. Em outras situações, os slides tinham tanto texto e tantos gráficos e tudo tão pequeno, que eu fico imaginando se o palestrante não fez de propósito, seguindo extritamente a regra: você é a apresentação, não seus slides. Aliás, muitas vezes durante a apresentação nem ele conseguia ler o que estava escrito.

É triste mas é fato, esse mercado precisa mudar e rápido. A gente vê tanta preocupação em desenvolver ferramentas melhores, em criar novas tecnologias, facilitar a vida do usuário, mas a grande maioria não se preocupa sequer em aprender o básico.

O computador trouxe uma nova maneira de se compor design, de se fazer uma ilustração e até de criar. Antigamente se tinha idéias de dentro pra fora, eram geniais, exclusivas. Hoje o caminho é entrar em um banco de imagens e ter uma idéia baseada na foto que achar. Onde estamos? De verdade. Esse é o pensamento moderno e as tendências que esperávamos? Cadê o pensamento? Cadê o uso do nosso cérebro?

Bem, não sei onde vamos chegar por esse caminho, só sei que estamos nele e temos que definir o que queremos para as coisas que iremos realizar daqui pra frente. Pense nisso.

10.6.09

Pensando e Comunicando com Imagens - Entrevista genial com Dan Roam



Um certo tempo atrás, fui a uma entrevista porque havia decidido fazer uma experiência, mudar da propaganda para o Marketing. Qual não foi a minha surpresa quando o entrevistador achou ruim o fato de eu ser uma profissional "muito visual" em meus trabalhos.

Hoje, analisando a entrevista abaixo, afirmo a minha crença de que o pensamento visual só vem ajudar nos processos empresariais. Quando tiver 5 minutos, leia a entrevista abaixo. Eu passei algumas boas horas traduzindo porque achei realmente importante que todos tenham acesso.


Entrevista com Dan Roam, expert que ajuda empresários a comunicar através de imagens. Sua teoria é que qualquer um com uma caneta e um pedaço de papel (um guardanapo, por exemplo) pode explicar, mesmo as mais complexas idéias empresariais, bem como se comunicar melhor com clientes, fornecedores e colaboradores.

A entrevista abaixo se deu em junho de 2008, logo após Dan Roam publicar seu livro: "The back of the Napkin: Solving Problems and Selling Ideas with Pictures."

Pergunta: A quais problemas você se refere ao falar sobre solução com imagens?

Resposta: Todos eles - desafios estratégicos empresariais, gestão de projetos, alocação de recursos, mesmo problemas pessoais - todos podem ser esclarecidos, senão resolvidos através de imagens. E as imagens que falamos são as simples. Você pode desenhar um círculo, um quadrado, uma flecha e você pode chamar qualquer uma das imagens de resolução de problemas.

Pergunta: Se qualquer um de nós tem um talento inato para o visual, porque não vemos mais imagens em negócios?

Resposta: Wall Street dita que negócio é um jogo de números e coisas, assim como P&L, OPEX, e o Cap Market são números para medir o óbvio. Diante disso, o mundo empresarial acredita que pessoas bem sucedidas se orientam analiticamente, tudo deve ser mensurável e quantitativo, as coisas do lado esquerdo do cérebro são habilidades que fazem grandes executivos. Esse modelo se torna uma profecia de auto-suficiência, mas é apenas uma metade. Ao negligenciar a importância e o desenvolvimento da inovação, da criatividade e das habilidades do "lado direito do cérebro", as empresas muitas vezes falham ao não valorizar idéias, pessoas e pontos fortes do seu próprio negócio.

O visual, ao contrário da linguagem falada, não está localizada em um dos lados do cérebro. Visual demanda atividade do cérebro inteiro. Em qualquer escola de negócios, todo mundo, instintivamente, sabe disso, mas como "olhar, ver, imaginar e mostrar" nunca foi mensurado ou ensinado, poucos lideres empresariais reconhecem suas próprias competências.

Pergunta: Qual a parte mais difícil em fazer empresários levar o pensamento visual a sério?

Resposta: Não há dificuldade em convencer executivos sobre o poder das imagens desde que eles a vejam em ação. O difícil é convencê-los que isso pode ser feito por eles mesmos. Muitas pessoas são inseguras sobre a resolução de problemas com o uso de imagens porque são inseguros sobre a sua própria capacidade de desenhar. Eu gastei muito do meu tempo convencendo céticos de que, mesmo se o desenho for como o de uma criança do jardim de infância, isso já é bom o suficiente. De fato, quando éramos crianças (antes de aprendermos a ler e escrever), nós já éramos pensadores visuais.

Meu ponto não é criticar o avanço de nossa educação, é só para recordar que nós já sabíamos fazer isso - como descobrir idéias e transmiti-las através de imagens - muito antes de desenvolvermos nossas sofisticadas habilidades verbais. O pensamento visual de todas as formas - olhar, ver, imaginar e mostrar - é uma atividade inata que partilhamos. E é um crime que somente algumas pessoas, e efetivamente quase nenhum executivo, seja encorajado a desenvolver essas habilidades.

Pergunta: Qual a Neurociência por trás disso?

Resposta: Recentes avanços na visão científica têm indicado que existem várias "linhas visuais" ao longo dos quais nossos olhos viajam em direção e através de nossos cérebros. Cada linha cria diferentes pistas visuais no ambiente - uma procura identificar objetos ao nosso redor, outra entende o que eles são, outra determina quantos são, outra assiste às mudanças ao longo do tempo, etc. Este processo ocorre em paralelo, quebrando o mundo visual em elementos discretos que inicialmente tem um processo independente, e, em seguida, formam o todo em nossa mente.

O que é fascinante é que, se invertermos o processo e criarmos imagens da mesma maneira, podemos quebrar qualquer problema e seus correspondentes em distintas imagens - "quê", "o quê", "como" e "quando" - nós podemos transmitir o "como" e "porquê" para qualquer um de uma maneira que ele vai entender.

Pergunta: Por que alguns problemas são difíceis de ver e outros não?

Resposta: Complexidade é sempre o desafio - especialmente quando muitos aspectos do problema são mascarados por outros. Se nós vermos um copo com um furo no fundo, podemos deduzir a causa da poça de água no chão. O único problema com soluções "óbvias" é que o mundo é complexo, e coisas complexas tendem a ser óbvias somente depois que a solução é mostrada para nós. Que a terra gira em torno do sol é óbvio para nós agora, mas levou dezenas de anos para as pessoas verem isso.

A razão é porque nós não podemos ver tudo. Nossos olhos estão sempre sendo orientados por estímulos visuais, então nossas mentes gastam muito tempo mantendo coisas. É por isso que nós somos atraídos pelo simples. Se pudermos pegar algo rapidamente, então podemos passar à outra coisa. Mas temos que tomar cuidado com o simples. A idéia simples pode ser tão ruim como uma complexa. Não podemos confundir clareza com simplicidade. Ao olhar o problema, precisamos ver o que realmente está acontecendo, imaginar o que não está visível e, então, mostrar nossa descoberta para o outro. Assim, poderemos ver mais claramente o que está acontecendo e não se deixar enganar pela explicação "óbvia".

Pergunta: Nos dê um exemplo de um problema empresarial que foi resolvido com um desenho.

Resposta: O mais famoso guardanapo empresarial é o do Mapa da rota do Southwest Airlines. Quando o executivo Rollin King e seu advogado Herb Kelleher sentaram em 1967 no St. Anthony´s Club em San Antonio, eles tinham a intenção de tomar um drinque pelo sucesso de um acordo. Em vez disso, King pegou uma caneta e, desenhando um triângulo em um guardanapo ele falou: "Espera um minuto. O que aconteceria se nós criarmos uma companhia aérea que só ligue Dallas, Houston e San Antonio? Nasceu a companhia mais rentável do mundo.

Pergunta: Porque você recomendaria que as pessoas abandonassem suas apresentações em powerpoint?

Resposta: Eu não sou Edward Tufte, eu não diria que usar o PowerPoint nos deixa retardados. O que eu digo é: quando se trata do PowerPoint, do Keynote, Open Office ou Google Docs, não descarto o software, mas não jogue fora a mentalidade. PowerPoint é apenas o martelo e não culpamos o martelo se o prédio cai. Não se deve culpar o software por sugar nossa comunicação. Quando se trata de organizar e estruturar a idéia e o enredo, o PowerPoint é um excelente instrumento como são Mindmaps, Visio e vários outros aplicativos. Mas quando chegar o momento de descobrir, desenvolver ou partilhar uma idéia, nada é mais poderoso do que uma simples imagem desenhada ao vivo, em frente, e idealmente, com a participação da sua audiência.

Além da ciência cognitiva e neurológica por trás disso, o fato é que, quando uma audiência vê uma apresentação elaborada e polida, que instintivamente acreditam que está finalizada, têm pouco espaço para adicionar algo construtivo nela. Por outro lado, quando se vê a imagem crescendo em frente aos seus olhos, independentemente de quão simples ou feia possa parecer, eles respondem emocionalmente e participam.

Pergunta: Porque você recomendaria tirar os computadores das salas de reunião?

Resposta: Eu amo tecnologia. Sou um geek como você pode encontrar em qualquer lugar, na verdade, como um hobby de fim de semana eu uso high-end e programas de desenho em 3D para criar ilustrações detalhadas de naves espaciais para o National Space Society. Quer dizer que nós temos mergulhado completamente em nossos computadores em todos os aspectos de nosso processo de pensamento e de trabalho, especialmente quando o uso de nossas máquinas inibe nossas habilidades inatas.

Eu criei cada figura do meu livro com nada mais que uma Sharpie e uma pilha de papel branco. Há um lugar e tempo para todas as ferramentas que temos à nossa disposição, e um encontro com a mente é o último lugar onde você precisa de um computador. Interagir com o teclado e com softwares não acrescenta em nada a nossa capacidade de pensar, e de fato, interfere com muitas das nossas habilidades cognitivas básicas, especialmente quando a espontaneidade, intuição, conectividade neurológica e comunicação instantânea são fundamentais.

Pergunta: Artistas são melhores que executivos?

Resposta: Algumas pessoas são melhores pensadores visuais que outras, assim como existem melhores cantores, esportistas ou decodificadores. Mas isso não significa que nem todos podem assoviar no carro, correr no parque ou jogar Suduko. Negligenciar notáveis habilidades visuais simplesmente porque alguém pode ser melhor é um desperdício de idéias e habilidades.

Eu não estou dizendo que o pensamento visual é o único caminho nem que é o melhor. O que eu digo é que problemas podem ser melhor esclarecidos com o uso de imagens, e é sempre útil para esboçar um problema, mesmo que por um minuto. Basta ver o que surge.

Pergunta: Porque é importante para nós, quebrar o pensamento visual no seu processo "olhar, ver, imaginar e mostrar"?

Resposta: Quando eu vou a reuniões de negócio, workshops ou seminários alguém sempre diz: "Eu não sou visual, não sei desenhar". Minha resposta é que, se essa pessoa é visual o suficiente para entrar na sala e encontrar um lugar para sentar, ela é visual o suficiente para entender tudo o que vai ser falado e achar valores nisso.

A importância de compreender as quatro etapas do pensamento visual - olhar, ver, imaginar e mostrar - é deixar claro que o desenho é apenas uma ínfima parte do pensamento visual, e se trata apenas do final do processo, não do começo. Pensamento visual é como um jogo de poker: Nós olhamos nossas cartas, vemos os padrões, imaginamos o que nossos adversários tem nas mãos, mostramos nosso jogo e pegamos o dinheiro.

Pergunta: Como você acha que o pensamento visual vai transformar os negócios nas próximas décadas?

Resposta: Estamos justamente no início de uma enorme e inevitável tendência que vai assumir as operações comerciais e de comunicações e terá enorme impacto na concepção dos instrumentos utilizados por nós. Existem três mega-tendências no mundo dos negócios: globalização, sobrecarga de informação e gradativo aumento em complexidade.
Há mais dados e formas de linguagem do que nunca e há uma maior necessidade de empresários para tomar boas decisões rapidamente e comunicar suas idéias aos outros.

Uma edição da revista Fortune mostra um artigo que abre os olhos para o novo Boeing 787 e como ele está, literalmente, sendo construído ao redor do mundo. Aqui você tem uma demonstração da mais sofisticada e complexa máquina já criada, que está sendo montada em dezenas de países por pessoas que falam dezenas de línguas. Tudo isto só é possível porque a coisa toda - o avião, os processos, o projeto - é traçada em inúmeras imagens.

Maior confiança e conforto na utilização de nossas capacidades visuais - melhorar a nossa capacidade de analisar informações complexas, ver importantes padrões, imaginar novas possibilidades e mostrar claramente essas descobertas para os outros -vai tornar-se o nosso capital mais precioso. Analisando apenas um curto espaço de tempo para o futuro, pensar visualmente irá alterar significativamente como o negócio é feito de três formas:

•Nos ajudará a tomar decisões mais rapidamente. Nos próximos anos, veremos mais negócios analíticos entregues em formatos gráficos que permitem a manipulação simultânea de números individuais e visualização de resultados e interações complexas. Haverá muitas companhias criando esse tipo de ferramentas.

•Nos ajudará a comunicar nossas decisões e visões com mais clareza. Cada vez mais os empresários terão consciência do poder das imagens como ferramenta de comunicação, mais instrumentos estarão disponíveis para produzir gráficos, diagramas, cronogramas e mapas, isoladamente ou em grupo. A grande questão aqui é primeiro compreender o que queremos mostrar e aquilo que o nosso público está disposto a ver e só depois ir às máquinas.

•Ajudará nossas equipes a tomar decisões de forma mais eficaz. Os gerentes de projetos sempre terão em seu poder um cronograma visual para garantir que todos saibam o que será feito. O problema era que somente o gerente de produto podia entender o gráfico criado, o restante via como uma parede de hieróglifos. Várias empresas estão trabalhando com interatividade, equipes estão criando ferramentas de cronogramas com escala infinita. Essas ferramentas permitirão que diferentes equipes e em vários lugares, tenham um contato visual instantâneo com seu projeto e poderão monitorar qualquer necessidade e tudo o que estará acontecendo.


Veja a entrevista completa em inglês aqui.

Blog do livro.

8.6.09

Dicas para entender seu público-alvo

Então, você criou a apresentação perfeita, sua mídia está redondinha, treinou a dicção, a pronúncia, a postura, já está com tudo na ponta da lingua. Tudo pronto? Não. Se você não tomou o cuidado de entender o seu público-alvo, na verdade você ainda nem começou.

Você já foi dar uma palestra e de repente se deparou com um público um pouco diferente do que você estava esperando encontrar? Mesmo que você seja o Rei do Improviso, as chances das coisas darem errado são muito grandes.

Conhecer seu público vai fazer uma grande diferença. Não acredita? Se a função de uma apresentação é vender uma idéia, como você vai saber se o seu público já não está careca de ouvir o que você vai dizer?

Abaixo, algumas questões que irão te ajudar a evitar apuros e se aproximar do público-alvo:

Quem são e quantos são?
Estas duas perguntinhas te ajudam a adaptar sua apresentação à sua audiência. Existe uma grande diferença entre falar com um público de 20 e um de 150 pessoas. Vamos supor que você vai dar uma palestra na ESPM para 150 estudantes. Quanta informação você já pode saber com esses dois fatos simples?

O que eles sabem?
Para evitar surpresas ou um conteúdo monótono, é importante você saber o que o seu público já conhece. Eles são especialistas ou aprendizes? O assunto que você vai tratar já faz parte do cotidiano deles ou é algo totalmente novo? Essas são informações que vão fazer toda a diferença para personalizar a sua apresentação.

O que a sua audiência está buscando?
Existe uma razão para o seu público-alvo estar ali reunido para te ouvir por 40, 60 minutos. O que ele está buscando? A sua apresentação está atendendo a essa expectativa? Apresentações são uma via de duas mãos: Você precisa vender a sua idéia, mas também precisa dar o que seu público procura.

Conheça o ambiente
Chegue mais cedo no local em que vai dar a palestra, converse com as pessoas, veja se há outros palestrantes que já se apresentaram e converse com eles, se misture, conheça o palco, os equipamentos, veja as possibilidades de locomoção, entenda o clima. Isso acalma os nervos e faz com que você se familiarize com o ambiente.

5.6.09

Primeiro Curso de Design de Apresentação

Você gostaria de aprender mais sobre design de apresentações? A Casper abriu inscrição para apenas 25 vagas. O curso terá duração de uma semana e acontecerá no entre os dias 27 e 31 de julho.

A idéia é que você fique apto a montar uma apresentação do início ao fim. No curso, você aprenderá desde os princípios básicos da confecção de um slide até técnicas para se portar melhor e com mais eficácia em frente a sua audiência.

Quem será a palestrante? Euzinha mesmo.

Se quiser saber mais ou se inscrever, entre aqui.. Se tiver dúvidas em relação ao curso, você pode me enviar um e-mail no joybaena@gmail.com.

3.6.09

Teste seu QI em Design Gráfico

O objetivo principal do designer de apresentação está diretamente ligado ao objetivo de uma apresentação: passar a informação com o máximo de clareza e simplicidade possível, ou seja, sua audiência tem que bater os olhos e já entender do que se trata, essa é a idéia.

Quando temos uma informação muito complexa, os gráficos e tabelas nos ajudam a organizar as informações resumidamente, de forma que a comunicação fique mais clara, simples e precisa. E é justamente por isso que você deve ficar atento ao uso de cores, formas, linhas desnessárias, números demais quando utilizar esses elementos. Veja se o que está no slide é exatamente o que precisa estar, sem excessos.

No caso de gráficos, existem alguns cuidados que podem te ajudar a melhorar sua perfomance:

•Objetivo: Para visualizar rapidamente o fenômeno, o gráfico deve conter apenas o essencial para sua execução;
•Deve sempre conter: título e a fonte dos dados originais e, se necessário, números e notas explicativas;
•Atenção com escalas: Ao comparar diferentes gráficos, você deve sempre verificar a possibilidade de manter as escalas na mesma proporção;
•Contraste: Gráficos com utilização de contraste são capazes de destacar resultados, intervalos ou valores mais importantes. Eles asseguram a interpretação correta dos resultados.
•Figuras: Se houver utilização de figura nos gráficos, elas devem ser auto-explicativas e ajudar a valorizar a informação principal.

E no caso de usar tabelas:

•São convenientes quando é preciso mostrar todos os valores;
•Quando o conteúdo apresentado precise ser conhecido para fins de aplicação, reprodução etc.;
•Quando a comparação entre as diferentes colunas de uma mesma linha não correlacionam-se, diretamente, com as demais linhas da tabela.
•Reduza o tamanho dos cabeçalhos. Para informações complementares, utilize a nota abaixo da tabela.
•Quando precisar utilizar muitas linhas, convém separar dados com traços para evitar descontinuidade da leitura. A regra de proximidade também é válida aqui.
•Tabelas que envolvem matrizes idênticas (%, R$, 000), podem dispensar repetições e economizar espaço.

Agora, faça um teste de QI de Design Gráfico. São 10 questões fáceis pra você descobrir se já é um expert no assunto.

2.6.09

Tecnologia não cria idéias

Um vídeo website no Youtube

Hoje a internet nos dá tantas possibilidades que, com um pouco de criatividade, é possível se destacar e criar coisas diferentes.

Hoje vi esse exemplo de como pode ser legal transformar um website em um vídeo no Youtube. Parabéns à BooneOakley.com.

Speakers - 10 reasons why Presentations are going to make it big in 2009

Esses slides não são novos, você até provavelmente já viu, mas é muito interessante como esse mercado de apresentações vem crescendo na visão de grandes mestres do design. Mais interessante ainda é saber que na cabeça de cada um tem um motivo em especial. Você também deve ter os seus...

Contrastes

Não dá pra pensar design como a cereja do bolo e sim como a receita de combinação dos elementos para se chegar ao bolo. O contraste é um desses elementos.

O objetivo do CONTRASTE é tornar sua página atrativa visualmente e criar uma hierarquia organizacional entre os diferentes elementos.

Se dois elementos juntos não tem claramente uma diferença, você gera um conflito. O segredo é, se dois ou mais elementos não fazem parte da mesma informação, diferencie-os completamente.

Podemos usar o contraste de várias maneiras, você pode diferenciar uma letra pequena de uma grande, pode colocar uma fonte em estilo antigo e outra mais moderna, uma cor fria de uma mais quente, um fio grosso de um fino, uma imagem grande de uma pequena etc.

O uso do contraste por se dar pela Cor, pelo TAMANHO, pela Fonte, FORMAS, mas não seja timido, se for usar contraste, use de VERDADE.

1.6.09

EMPRESA ESTÁ USANDO MEU PORTFÓLIO PARA SE PROMOVER.



Infelizmente, o post de hoje trata de um assunto desagradável, porém, necessário de ser comunicado.

No começo desse ano dei início a um projeto com uma empresa chamada 2Show, e com isso, eles tiveram acesso ao meu portfólio. Há alguns dias, descobri que eles vêm utilizando os meus materiais para promover a sua empresa.

Apesar da minha insistência em pedir, educadamente, para eles não usarem meu portfólio, eles continuam.

Nós que procuramos ter uma postura profissional séria devemos divulgar esse tipo de atitude de pessoas, que vendo na propaganda ou em outras áreas da comunicação um mercado emergente, percebem uma oportunidade de se aproveitar dos outros, já que não possuem nem conhecimento e nem talento para construir seu próprio portfólio.

Então, se virem meu portólio rodando por aí com o nome da 2Show, saibam que eles não são uma empresa correta e provavelmente não vão entregar o que está sendo mostrado, porque talento não se compra, mas se constroi com muito trabalho e dedicação.

45 step-by-step tutorials on web design with Photoshop

Já dei várias dicas aqui no blog sobre ferramentas, postura, o que devemos ou não fazer em apresentações, mas o que muita gente não sabe é que se você realmente se interessa em fazer sua própria apresentação, precisa entender um pouquinho que seja de Photoshop. Parece um bicho de 7 cabeças, mas não é não. Ainda não inventaram nada melhor do esse programa para editar imagens, recortar, salvar com fundo transparente, entre outras coisas.

Hoje de manhã, fazendo uma busca pela net, achei esses 45 step-by-step tutorials para fazer web design com Photoshop. Mas voce pode me perguntar, mas web design? Sim, assim como todas as mídias digitais, o web design tem tudo a ver com apresentações. A única diferença é que o avanço da internet foi muito maior do que o avanço do design para apresentações e hoje temos vários estudos de web design e quase nada sobre apresentações.

Enquanto perdurar esse cenário, nada nos impede de melhorar nossas perspectivas aproveitando os estudos realizados para outras mídias, afinal, o design puro, aquele que dá origem a todos os outros tipos, é aplicado em tudo o que a gente vê por aí.

LaGracia Design em ação